O Método Singapura é um compêndio (sincretismo) metodológico que Singapura adquiriu dos estudos do Psicólogo norte americano Jerome Bruner, do matemático-psicólogo inglês Richard Skemp e do matemático húngaro Zoltan Pál Dienes. Singapura utilizou estas três teorias já existentes e as ordenou de tal forma a construir um método eficaz, que levou Singapura a ter excelentes resultados nas provas internacionais TIMSS e PISA, isto não porque se ensina uma matemática diferente, e sim pela forma que se ensina.
A metodologia estabelece como ensinar matemática desde um ponto de vista mais próximo das crianças, pois a maneira tradicional de ensinar matemática funciona para estudantes com muita capacidade de memória. No entanto, o aprendizado da matemática deve buscar o desenvolvimento de habilidades de pensamento mais elevadas e não apenas a memorização.
O método Singapura para o ensino e aprendizado da matemática se centra no pensamento dos alunos, em suas habilidades de resolução de problemas, na busca de compreensão dos conceitos matemáticos; no desenvolvimento de habilidades e atitudes para enfrentar o século XXI. E com esta forma de ensino, experimentam o êxito quando resolvem problemas, disfrutam aprendendo a matemática e se tornam adultos seguros e independentes capazes de enfrentar problemas no cotidiano.
Singapura é uma cidade-estado que possui uma área de 719 km² que a coloca como um dos menores países do mundo.
Na década de 1960, Singapura se tornou independente da Malásia e, inicialmente, num país de pescadores, sem recursos naturais para garantir o crescimento. Atualmente, Singapura conseguiu estar entre o grupo de nações com a maior renda per capita do mundo.
Parte deste sucesso econômico e social, deve-se ao seu compromisso com a educação e, principalmente, pelo currículo de matemática e ciências, que sob o lema “Escolas que pensam, nação que aprende”, promove há 20 anos um modelo educacional que tem base no desenvolvimento das habilidades de pensamento dos alunos, para torná-los cidadãos capazes de enfrentar os desafios de uma sociedade em mudança, com uma atitude aberta e criativa.
O foco central da metodologia é a resolução de problemas e enfatiza a compreensão conceitual, o domínio de habilidades e processos matemáticos; dá a devida ênfase às atitudes e a metacognição.
Estes são os 5 componentes do currículo de matemática em Cingapura:
Em Singapura, o ensino da matemática é otimizado, selecionando as melhores teorias pedagógicas propostas em vários países. É assim que a abordagem da CPA e o currículo espiral, contribuições de Jerome Bruner, permitem que os alunos desenvolvam uma profunda compreensão dos diferentes conceitos e procedimentos matemáticos.
O currículo em espiral permite que os alunos retornem à mesma matéria matemática, mas aprofundando suas características e implicações. A progressão pictórica pictórica- abstrata concreta (CPA) permite que os alunos explorem um conceito usando diferentes formas de representação.
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